04/05/13

Capítulo 6: Am I alone?

Relembrando... 

-Calma ai! -ele exclamou, era Niall- Pera ai, Mel?! Você ta bem?
-Eu pareço bem?! -limpei algumas lágrimas- Só quero ir embora, nunca mais quero vir aqui de novo...E quero enforcar Scott.
-Ah, então foi ele! Vem te levo pra casa e no caminho me conta o que aconteceu.

-Por favor! 
Meu choro aumentava e a minha raiva também, eu so queria ir embora e esquecer tudo o que estava acontecendo. 
- Não. Fica ai. -ele disse depois de me observar-
- Que? Não faz isso comigo Niall, me leva! - eu implorei-
- FICA AI MELINA! É SERIO! - Ele gritou e eu me assustei- 
Ele voltou pra dentro do Pub e eu fui atrás, quando cheguei lá, Niall estava indo correndo atrás de Scott, que estava de costas rindo com seus amiguinhos. Niall o puxou e o acertou com um soco bem no nariz. Scott caiu no chão e acho que ele não revidou so porque se assustou, os amigos dele levantaram e foram ajudar Scott, um outro veio pra cima de Niall e eu entrei no meio.
- NÃO ENCOSTA NELE! - eu gritei- VAMOS EMBORA AGORA NIALL! -sai o puxando-
- Você tem sorte de ser mulher. - o amigo de Scott disse e eu ignorei-
Saimos do Pub e eu saí andando em direção a minha casa.
- Eu te levo. - Niall disse
- Eu não quero. - virei pra trás enquanto falava e logo voltei a andar-
- Anda Melina, para de show e entra.
- Cala a boca Niall! 
Continuei andando e ele veio atrás e me pegou como se eu fosse um saco de batata e me colocou nas costas.
- Para de agir como criança! -ele disse me colocando no carro-
Eu não respondi e ele também não disse nada durante o caminho inteiro. Chegamos na minha casa e ele saiu do carro provavelmente pra poder abrir a porta do carro pra mim, mas eu já havia saído.
- O que que você tem na cabeça Melina? Todos nós te avisamos que Scott não prestava! - ele disse bravo-
- Eu não quero saber Niall! Você não deveria sair puxando briga! Você estava sozinho! Ele estava com mil caras lá! Você deveria me agradecer! - Eu gritei- 
- Eu não quero falar disso! Você deve me agradecer, por estar lá na hora certa! - Ele gritou - Eu tô cuidando de você!
- EU NÃO PRECISO QUE CUIDEM DE MIM! - eu praticamente berrei
- NÃO É O QUE PARECE! - ele retrucou
- O que que é isso aqui? - Meu pai apareceu na porta de casa - Quem é Mel?
- Oi Sr. Styles, eu sou Niall Horan, amigo do Harry. 
- Oi, mas hm? Por que? Ai não estou entendendo nada.
- Sua filha saiu com - eu pulei no pescoço dele tampando a boca dele e depois disfarçando o abraçando-
- Ah Niall, obrigada por me deixar em casa, a gente se vê.
- Ai, tô ficando velho, juro que vi vocês discutindo aqui... Enfim, boa noite Niall. - meu pai disse e entrou-
- O que foi isso? - Niall me perguntou
- Ah, logico que eu ia deixar você contar tudo pro meu pai né?! Niall, tchau, até nunca mais, se Deus quiser.
- Ótimo. Tchau. 
Eu entrei e comecei a chorar, so ai percebi que Eva e Harry estavam me encarando. Chorei mais ainda e saí correndo pro meu quarto, eles sairam do transe e vieram correndo atrás de mim. Eu me joguei na cama e quando olhei os dois já estavam no meu quarto. Eu me levantei da cama em um pulo.
- VOCÊ NÃO PRESTA! - eu gritei 
- Eu? - Harry perguntou
- LÓGICO, SE VOCÊ FOSSE UM BOM IRMÃO, VOCÊ NÃO DEIXARIA -pausa- saiam daqui.
- Mel, acalma! - O que que aconteceu? - Eva disse-
- MELINA, PELO AMOR DE DEUS, O QUE SCOTT FEZ? - Harry disse bravo- Eu vou lá. - saiu do quarto e eu fui correndo atras dele e o segurei-
- Não precisa, Niall já bateu nele. - eu disse baixinho-
- Niall? Que que ele tava fazendo lá? - Eu voltei pro quarto o ignorando e ele veio atrás-
- Por favor, saiam daqui. - eu disse entre os soluços- 
- Eu não vou sair daqui não, pelo menos até você me explicar.- Harry disse cruzando os braços-
- HARRY SAÍ, EU NÃO TÔ BRINCANDO, SAÍ DAQUI AGORA. ISSO TUDO É SUA CULPA!
- QUE? EU TE AVISEI.
- SE VOCÊ REALMENTE SE IMPORTASSE COMIGO, NÃO TERIA DEIXADO ACONTECER O QUE ACONTECEU!
- MAS EU NEM SEI O QUE ACONTECEU! MELINA, EU TE AVISEI QUE SCOTT NÃO PRESTAVA, MAS VOCÊ NÃO ME ESCUTOU, NÃO ESCUTOU NENHUM DE NÓS! -pausa- EU ACHEI ATÉ BOM, PORQUE AI VOCÊ APRENDE A ESCUTAR MAIS EM VEZ DE SAIR FAZENDO AS COISAS AI! - disse e saiu-
- Eu vou te deixar sozinha amiga, qualquer coisa me chama. - Eva disse e me deu um looongo abraço-
 Ela saiu e eu me deitei, e tudo começou a passar na minha cabeça. Desde eu animada com ele me pedindo pra sair, até eu discutindo com o Niall aqui na porta de casa. E de novo, comecei a chorar. Porque aquele merda  de menino me chamou pra sair se eu era um "saco"? Por que? Por que eu sou feia? Lógico, porque eu sou gorda. Uma baleia, uma porca. Mas isso tudo vai mudar. Eu vou emagrecer, e esse idiota vai calar a boca.
 E de tanto pensar, adormeci. 
 Acordei com alguém fazendo carrinho com a mão no meu cabelo. Olhei e esperava todo mundo, menos Harry. 
- Acorda, você vai atrasar. Tem aula.- Harry disse
- Que? Mas hoje é sábado.
- Não, hoje é sexta. Anda, Mel, acorda.
Eu me levantei e quando ele estava na porta do quarto, parou e me olhou. E antes que eu pudesse falar algo, ele  disse.
- Me desculpe por ontem, eu não precisava ter falado daquele jeito com você.
- Tá tudo bem Harry. Eu já estou bem. - eu acho- Desde que eu não veja o Niall na minha frente, eu vou ficar.
- Ele me ligou ontem, e perguntou como você estava e tals, sei lá, não quero me meter, mas eu acho que ele so quer o seu bem. 
- Não. Pessoas que so querem o meu bem, não me fazem passar vergonha.
- Você que sabe. 
Eu agradeci e sorri pra ele, ele fez o mesmo. Ele saiu e eu fui pro banho. Ainda estava com a roupa de ontem, meu cabelo e minha maquiagem estavam uma bagaça. Entrei com tudo no chuveiro e tomei um longo banho. Saí e me vesti:
Sem título #14


 Desci e só ai me lembrei que meus pais tinham chegado, estavam todos sentados na mesa tomando café. 
- Bom dia filha! Que saudade! Ficaram bem? Desculpa por não ter te esperado, é que eu cheguei tão cansada e ai fui dormir. - Minha mãe disse me abraçando-
- Ah, eu e Harry ficamos bem. Não tem problema não. - eu disse saindo do abraço dela e me sentando na mesa-
- Eu gostei daquele rapaz... -meu pai disse e todos da mesa me olharam- Ele me pareceu educado.
- Que rapaz? - Harry perguntou sorrindo sapeca-
- Aquele loirinho lá, que você estava abraçada. - meu pai continuou e eu ri-
- Niall? -ri- Não pai, é uma pena ter gostado dele, mas entre eu e ele não acontecerá nada, te garanto. Agora vamos Harry. Estamos atrasados. - eu disse me levantando e mordendo uma maça-

POV EVA
Depois que eu saí do quarto da Mel, fui atrás de Harry que estava furioso. Corri atrás dele e ele tinha entrado em seu quarto, eu o encontrei sentado na cama passando a mão no cabelo, estava indignado.
- Não fica assim Harry.
- Como não ficar assim, Eva? -eu me sentei ao seu lado-
- Ela só ta estressada, vai passar. Só preciso que você passe tranquilidade pra ela, no momento, o que ela precisa é de apoio. -ele me fitou por um tempo e soltou um longo suspiro- Ok? 
- Ok...
- Acho que é melhor eu ir antes que meu pai morra no sofá. -me levantei- Até amanhã! -sorri e ele se levantou-
- Até e obrigado por vir hoje. -me abraçou e eu retribuí-
Desci as escadas e vi que o pai deles assistia TV, me despedi dele também e fui embora. No caminho de casa, meu pai me ligou, quando eu atendi ele parecia mais que nervoso, fiquei até com medo e preocupada. Ele parecia...bêbado.
"Cadê você garota?!"
Estou indo pra casa.
"Ta muito tarde e é quinta...Sua mãe caiu da escada e você não estava aqui pra ajudá-la!" -escutei gemidos-
O quê você fez?
"Não ouviu? -ele soluçou e eu escutei uma risada feminina- Ela caiu da escada! -ele riu- Vupt!" -ele riu mais-
Eu não acredito...Pai, eu vou te matar! -eu gritei e desliguei o telefone-
Eu saí correndo, já sentia as lágrimas ameaçando á cair de meus olhos, ou melhor já caíam, ao longo que eu passava pela praça, o pessoal me perguntava se estava tudo bem, onde eu estava indo, mas não tinha tempo de responder agora, meu pai bateu na minha mãe e parece sério. Ainda levou a puta lá pra casa, chegando lá abri a porta rapidamente e vi minha mãe no sofá, gemendo. Nenhum sinal de meu pai, corri em direção á ela, seu olho estava roxo e tinha alguns hematomas na bochecha, um leve corte na testa. Corri e peguei a maleta de primeiro socorros, me sentei em frente á ela e comecei a cuidar de seus ferimentos, lhe dei o seu remédio para a esquizofrenia e ela se deitou. Fiquei ali amaciando seu travesseiro e observando-a, chorando.
- Desculpa filha -ela falou com dificuldade-
- O quê? -eu cheguei mais perto-
- Eu não deveria ter deixado ele fazer isso. -ela respirou com dificuldade- Mas eu estava fraca, ele foi mais forte. Eu nunca te agradeci por nada Evelyn. Eu te amo tanto minha querida. -ela se sentou e me abraçou- Não consigo mais...Eu não aguento mais! -ela soluçou- Eu quero ir embora mas se eu for, como vamos sobreviver? Precisamos daquele...Daquele monstro.
- Mãe, não precisamos dele! Podemos ir embora! Eu sei cuidar de você e eu já tenho idade pra arranjar um emprego. Minhas notas nunca caem! Damos conta! -ela tentou se levantar e eu a ajudei-
- Vamos embora, vamos antes que ele chegue. -eu a ajudei á subir as escadas e eu a deixei organizando as malas e eu fui organizar as minhas-
Eu jogava minhas roupas rapidamente e de qualquer jeito nas mochilas, guardei meu material, joguei os acessórios numa bolsinha separada e corri para quarto de minha mãe, ela quase acabava de arrumar as suas. Desci correndo as escadas e vi meu pai entrando, ele fechou a porta e ficou me encarando por um longo tempo e depois se aproximou de mim. Senti o cheiro do álcool forte invadindo minhas narinas, eu toci em protesto. Ele segurou meu braço com força.
- O que você está planejando, hã?! Não vai tirá-la de mim!
- Eu vou sim! Sabe por que? Porque ela merece coisa melhor que você, seu merda! -ele me deu um tapa no rosto, senti minha bochecha queimando, senti as unhas sujas dele arrastando meu meu rosto- Você não merece nada na sua vida, porque você nunca agradeceu por nada! Vai atrás da sua amante, pelo visto o dinheiro que você ganha no seu trabalho ridículo vai todo pra silicone de uma prostituta -eu ri secamente- Creio que ela não presta também! -eu ri mais- Agora sim, você merece ela e ela te merece, vocês dois são desgraças em nossas vidas! Você é um demônio! -ele me jogou na parede e eu senti um aperto no estômago, me socou e me jogou novamente, mas no chão- Covarde!
- Eu ou você? -ele retrucou- Já falei que você não deveria ter nascido? Ah já falei sim...Pois é, eu te odeio desde o dia que você deu seu primeiro choro! Desde sua primeira respiração! Você é uma praga! -ele me chutou- Não serve para absolutamente nada! -me chutou novamente e me levantou- Sempre te odiei! 
Ele ficou me encarando por um longo tempo e eu continuava não sentindo meus pés no chão, ele esperava medo? Haha, já não tenho medo dele mais. Tirei o cabelo do meu rosto, o fitei e sorri friamente.
- Idem! -eu comecei a rir, de onde vinha esse humor, por que estou fazendo isso? Me sinto...Livre- Você não é meu herói pai, é meu pesadelo! -ele me jogou na porta de entrada e me tirou de casa, fui tentar abrir a porta novamente e não consegui-
Fiquei ali chutando a porta, comecei a chorar, minha mãe estava lá dentro com aquele demônio até que me deu uma luz, a porta dos fundos! Como eu pude esquecer? Saí correndo e quando passei pela lateral de meu quintal e escutei gritos desesperados, acelerei o passo. Mãe, aguente, fique bem! Chutei a porta e ela se rompeu, entrei rapidamente, olhei para a casa, estava destruída, subi as escadas, entrei no quarto e me deparei com minha mãe deitada, seus olhos ainda abertos demonstrando pavor e suas mãos na barriga, a única coisa anormal de tudo aquilo, é que em volta dela tinha uma poça enorme de sangue, sangue dela. Olhei para o banheiro e vi meu pai sujo e em sua mão, a faca. Ele me fitou e depois pulou da janela, mesmo sendo o segundo andar ele pulou. Tentei correr atrás dele, porém ele foi mais rápido e fugiu com o carro, para longe. Eu ajoelhei no chão da rua, senti as lágrimas descerem sem medo, fiquei ajoelhada, não me importando com meus hematomas, não me importando com as pessoas que olhavam em volta assustadas, minha mãe está morta e eu não pude ajudar! Eu não estava lá quando ela mais precisava! Por que? Tantas bilhões de pessoas no mundo, por que logo isso acontece comigo?! O quê que eu fiz?! Me levantei e vi pessoas me cercando. Me levantei tonta, procurando algo para me apoiar, não tinha. 
- Evelyn! -eu olhei para trás e me deparei com a velhinha da papelaria, seu nome é Grace- Ô minha querida, o que houve? -me segurou-
- Meu pai...Ele fugiu...Mãe...Morta...Sangue...Faca! -tudo estava muito confuso, o mundo que eu considerava meu, girava e não parava- Minha mãe foi assassinada! -eu a abracei e ela retribuiu mais forte- Meu pai a matou-
- Você escutou detetive. 
- Sim -escutei uma voz grossa- Evelyn, preciso da descrição do carro de seu pai -ele me perguntou-
- É um gol branco, a placa é JLV-1345. Ele foi ao norte, deve estar fugindo pra casa velha que tem perto do lago. -funguei e me senti mais fraca-
- Obrigado, Grace, leve-a para a ambulância 
- Sim, obrigada Dave.
Ela me abraçou de lado e me levou, enquanto íamos, eu consegui ver minha casa e vários policiais em volta e dentro, de lá tiraram um corpo, corpo de minha mãe, morto, frio, sem cor...Sem vida. Mas ela sempre vai estar comigo. Só percebi que me atendiam quando o enfermeiro passou a luz pelos meus olhos.
- Tudo certo, por sorte não foi muito grave.
- Obrigada -Grace agradeceu e ele saiu- Você tem onde ficar querida?
Nisso eu pensei em Harry, mas ele já está nervoso e preocupado demais com Mel, que provavelmente está em sua cama arrasada. Minha mente veio á Ariane, será que ela tem espaço em sua casa? 
- Creio que sim... -alguém a chamou e ela me pediu para esperar-
Eu peguei meu celular do bolso e procurei o número de Ariane, rapidamente achei, já que não tenho muitos amigos. Liguei esperando resposta e ela atendeu no terceiro toque.
"Alô? Eva?"
Oi Ariane, tem como eu dormir na sua casa hoje? -tentei ser direta-
"O que? Claro! Aconteceu algo?" - ela perguntou preocupada-
Longa história. Tem como você vir aqui? Não queria ir sozinha... 
"Ok, você está em casa?"
Não. Na delegacia.
"Quê? Meu Deus, to indo."
Ok, beijos.
 Minha mãe morreu. Tô sozinha agora. Não tenho casa mais, já que nunca mais vou voltar para aquela casa, ou melhor, hospício. Como minha vida fica agora? Aqui sentada nesse banco frio e desconfortável respondendo umas perguntas inúteis. O policial se afastou e eu fiquei sozinha, senti mais que solidão e por mais que eu odeie admitir, eu não gosto de solidão. Nem um pouco. Eu pensava que gostava, mas não. E o pior de tudo, é que a imagem dela morta ainda paira em minha cabeça, o chão ensanguentado, sua expressão de pavor no rosto, seus olhos azuis não eram mais os mesmos. Perdida em tudo isso, nem percebi que Ariane estava em minha frente, preocupada.
- Eva! -eu me levantei e a abracei forte- O que houve? Por que está toda machucada?
- Meu pai...Ele me bateu, e ele matou....Matou minha mãe -eu disse entre os soluços, as lágrimas voltaram a descer, ainda não conseguia acreditar nisso tudo- Ele a assassinou e eu não pude fazer nada!
- Meu Deus...Não se culpe! A última coisa que tem que fazer agora é se culpar -ela parecia apavorada e seus olhos também se encheram de lágrimas- Pode ficar lá em casa o tempo que for preciso!
- Eu só quero sair daqui, tudo me lembra...Ela no chão. -eu olhei para Ariane e ela segurou minha mão-
- Vamos, minha mãe nos espera lá fora. -ela me abraçou de lado e eu retribui-
O detetive Dave chegou mais perto e nos parou, ele disse que cuidaria de tudo para mim e que acharia meu pai á qualquer custo. Dave é filho da dona Grace, ele é um ótimo detetive e sempre foi dedicado. Eu o agradeci e passei meu telefone para qualquer notícia, depois seria decidido quem receberia minha custódia, mas no momento ele só quer que eu descanse, se é que eu irei conseguir descansar, com tudo que aconteceu hoje.
3:30 am
Como previsto ainda não dormi, estou no quarto de hóspedes na casa de Ariane, deitada na cama e tudo aqui é vazio, estou tentando esquecer o que aconteceu, mas é impossível. Coloquei um travesseiro sobre meu rosto e chorei, chorei mais que nunca. Me arrastei da cama e das mochilas tirei meu diário e meu lápis, comecei a desenhar o que vinha em minha cabeça, e me deparei com o desenho da face de minha mãe, a face assustada e a única lágrima que descia pelo seu rosto. Passei a mão sobre o desenho e abracei o diário, deitei novamente e agora olhando para o teto, vendo minha vida toda diante de meus olhos, pensei comigo mesma: "Estou sozinha nessa?". A partir daí, todos me vieram á cabeça (Mel,Ari,Harry,Louis e Niall), eles gostam de mim? Será que já ficaram sabendo sobre o que aconteceu? Não sei, não quero saber, meus olhos começaram a pesar, minha consciência não funcionava direito, droga, adormeci.

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